Olimpíadas - Ginástica

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Arthur Zanetti é o principal nome da ginástica para as Olimpíadas do Rio
Friedermann Vogel/Getty Images
Arthur Zanetti é o principal nome da ginástica para as Olimpíadas do Rio

Ginástica é uma das principais atrações dos Jogos Olímpicos. O esporte requer força, habilidade, delicadeza para executar as séries nos aparelhos da ginástica artística, manipular fitas e arcos da ginástica rítmica e ainda dar saltos de tirar o fôlego no trampolim. O Brasil tem chances de medalhas com Arthur Zanetti e companhia e tentará fazer bonitos nas outras modalidades.


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Ginástica artística

É a modalidade mais conhecida do esporte e está presente nos Jogos desde 1896, na primeira edição das Olimpíadas modernas. Mas a história é ainda mais antiga e há registros de que no Egito Antigo e na Grécia homens já praticavam os movimentos da ginástica para aperfeiçoar a atuação como militar, nas batalhas e nos campos de guerra.

Homens e mulheres praticam a modalidade nas Olimpíadas e as competições são divididas em aparelhos, equipes e individual geral. Nos aparelhos, homens disputam medalhas no cavalo com alças, nas argolas, na barra fixa e na barra paralela. As mulheres competem na trave, ou barra de equilíbrio, e nas barras assimétricas. Já solo e salto valem para os dois gêneros.

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Com tantos anos de história da ginástica artística nas Olimpíadas, muitos atletas já subiram ao pódio, mas uma é especial: Nadia Comaneci. A romena foi a primeira a conquista 10 de todos os juízes nas barras assimétricas nos Jogos de Montreal, em 1976. Naquela edição, ela faturou cinco medalhas no total, sendo três de ouro (barras assimétricas, trave e individual geral), uma de prata (por equipe) e uma de bronze (solo).

Nadia Comaneci fez história na ginástica ao ganhar 10 de todos os árbitros em Montreal
Getty Images
Nadia Comaneci fez história na ginástica ao ganhar 10 de todos os árbitros em Montreal

Para o Brasil, a primeira medalha veio em Londres, em 2012. Arthur Zanetti faturou o ouro nas argolas e ainda segue como o maior nome do país na modalidade.

Brasil no Rio 2016 na ginástica artística

Além de Zanetti, o Brasil levará pela primeira aos Jogos a equipe completa no masculino. O campeão em Londres segue como principal nome do Brasil. Diego Hypolito é outro ginasta com experiência em Olimpíadas e com chances de buscar um lugar no pódio.

Entre as mulheres, o país também classificou a equipe. O Rio-2016 será os últimos jogos de Daniele Hypolito. A veterana venceu etapas da Copa do Mundo e promete abalar apresentando uma versão de baladas da cantora Anitta no solo. Já a aposta é Flavia Saraiva. Em 2014, ela faturou o ouro no solo e a prata na trave nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim. Depois, venceu etapas da Copa do Mundo e tem conquistado o público com graciosidade no alto de seus 1.33m de altura.

Flávia Saraiva, revelação da ginástica artística brasileira
Washington Alves/Exemplus/COB
Flávia Saraiva, revelação da ginástica artística brasileira

Potências da ginástica artística no Rio 2016

O japonês Kohei Uchimura é um fenômeno da ginástica artística. Aos 27 anos, ele tem cinco medalhas olímpicas e 19 pódios em mundiais e é visto como nome certo para o ouro em 2016.

Ginástica rítmica

Essa modalidade é bem mais nova que a ginástica artística e surgiu nos anos 20. Até hoje é praticado apenas por mulheres, que exibem suas habilidades de flexibilidade e leveza manejando alguns aparelhos: corda, arco, bola, massas e fitas. As ginastas fazem apresentações individuais e em conjunto.

Brasil na ginástica rítmica e as potências

O Brasil tem domínio nos Jogos Pan-Americanos, mas não tem tradição nas Olimpíadas. Quem comanda o esporte são alguns países da Europa como Rússia, Ucrânia e Belarus. As três maiores medalhistas são russas: Evgenia Kanaeva, Natalia Lavrova e Elena Posevina, cada uma com dois ouros.

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Nesta edição, Natália Gaudio competirá no individual e o Brasil também disputará medalhas no conjunto.

Ginástica rítmica é dos esportes mais plásticos das Olimpíadas
Ricardo Bufolin/CBG
Ginástica rítmica é dos esportes mais plásticos das Olimpíadas

Ginástica de trampolim

A mais nova das ginásticas é de trampolim. A modalidade nasceu em 1936, quando o ginasta George Nissen, dos Estados Unidos, aproveitou uma cama elástica que era usada em circo para treinar. A ginástica de trampolim, entretanto, só entrou no programa dos Jogos Olímpicos em Sydney, em 2000. E uma curiosidade: Nissen, o criador da modalidade, acompahou as Olimpíadas da Austrália de perto, das arquibancadas, na companhia da filha, a também ginasta Dian Nissen.

Brasil na ginástica de trampolim e as potências

Os saltos e manobras dos ginastas impressionam. Eles consegue atingir até 8 metros de altura durante a prova. Países como China, Canadá e Rússia são potências no esporte e têm o trampolim bastante difundido em seu território. No Brasil, a modalidade ainda é pouco conhecida. Para os Jogos do Rio-2016, o país levará Rafael Andrade como representante.

Onde assistir no Rio

Arena Olímpica do Rio

Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca

Data e horário das competições

Ginástica artística

De 6 a 11 de agosto e de 14 a 16 de agosto, das 9h45 às 22h (de Brasília)

Ginástica rítmica

De 19 a 21 de agosto, das 10h às 17h50 (de Brasília)

Ginástica de trampolim

De 12 a 13 de agosto, das 14h às 16h30 (de Brasília)

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