
A seleção brasileira feminina de goalball perdeu na noite desta sexta-feira (09) para o Japão por 2 a 1, nos Jogos Paralímpicos do Rio. Os gols das japonesas, um em cada tempo, foram feitos pela jogadora Akiko Adashi em cobranças de pênaltis. Pelo Brasil, Vitória Amorim marcou, em jogo disputado na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra.
O técnico da seleção brasileira, Dailton Freitas, disse que o Brasil já esperava um jogo difícil por causa da característica do Japão de fazer uma defesa forte e manter o ataque na espera do erro do adversário. Mas, ainda assim, a expectativa era a de um jogo equilibrado. "A gente sabia que o jogo seria decidido nos detalhes e foi. Teve um detalhe que atrapalhou", comentou.
O detalhe, segundo o técnico, foi a marcação do pênalti que culminou no segundo gol do Japão. Para ele, a penalidade não existiu: “Era o momento em que a pressão toda era favorável para nós, em nível de ataque, porque os nossos sistemas defensivos estavam sólidos também. As duas equipes estavam defendendo muito bem e o nosso ataque, naquele momento, estava fazendo diferença".
O jogo começou com atraso de 15 minutos por causa de uma briga entre torcedores em uma parte das arquibancadas. O desentendimento foi resolvido com a chegada de integrantes da Força Nacional que tiraram um homem do local.
Para o técnico brasileiro, o próximo jogo, com a Argélia, é uma incógnita, porque a seleção argelina não chegou a tempo de jogar com os Estados Unidos, como estava previsto. Dailton disse que pode haver uma punição: "A Vila [dos Atletas] está aberta desde o dia 31. Você faz um planejamento para chegar hoje? É muito risco. E perder voo? Acho que deve ter uma punição aí. Isso não é brincadeira. E as pessoas que compraram ingressos?", disse o técnico brasileiro, acrescentado que a questão deve ser definida pelo Comitê Paralímpico Internacional.
A seleção brasileira volta à quadra na próxima segunda-feira (12), contra Israel, no terceiro jogo da fase de grupos. Na estreia, o Brasil venceu os Estados Unidos por 7 a 3.