Parte dos convocados para fazer parte da seleção brasileira de atletismo nos Jogos Olímpicos Rio 2016 encontraram uma ótima estrutura ao chegarem nas instalações da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), no Campo dos Afonsos, para os últimos preparos antes da estreia. Os atletas contam com duas pistas de atletismo, áreas de arremessos e lançamentos, sala de musculação completa, entre outras coisas.
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Em um grande salão de estar do hotel, recém-construído e cedido pela Universidade da Força Aérea (UNIFA), a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) montou todo o departamento técnico, que conta com fisioterapeuta, massoterapeuta, psicóloga e nutricionista. Nessa última área, quem cuida de tudo é Danielli Botture, que deixa suplementos proteicos, carboidratos e complexos vitamínicos ao alcance dos atletas.
De acordo com o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, toda a estrutura foi feita conforme os pedidos de técnicos e atletas. "Procuramos atender tudo o que foi pedido pelos técnicos e atletas dentro das condições financeiras da CBAt. Fizemos um esforço muito grande para que todos tivessem tranquilidade para treinar. Não só aqui, mas desde os campings realizados no Brasil e no exterior", afirmou.
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Os convocados têm ainda à disposição dois fisiologistas, Irineu Loturco, do NAR (Núcleo de Alto Rendimento), de São Paulo, e Sergio Gregório, da Universidade Federal do Paraná, de Curitiba, que de acordo com o gerente da Rede Nacional de Treinamento de Atletismo (RNTA), Luís Viveiros, atenderão aos atletas interessados.
"Eles farão uma reunião com os treinadores e oferecerão testes aos interessados. Alguns, como o Darthfish, serão feitos em cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB)", disse.
Grande parte dos 67 atletas chamados só irão à Vila Olímpica a três dias da estreia dos Jogos e alguns deles já estão no hotel, caso de Rosangela Santos, Flavia Maria de Lima, Tabata Vitorino, Geisa Arcanjo, Andressa Oliveira de Morais e Ana Claudia Lemos.
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Segundo o chefe da equipe olímpica do atletismo brasileiro e vice-presidente da CBAt, Warlindo Carneiro da Silva Filho, todas a estrutura só foi possível porque os Jogos acontecem em solo brasileiro. "Tivemos condições de dar o máximo conforto e tranquilidade aos atletas por estarmos em casa. Só não fizemos mais como o credenciamento de mais técnicos na competição e na Vila Olímpica por limitações impostas pelo COI, o que é natural neste tipo de competição. Os atletas estão concentrados numa instalação militar segura e prontos para alcançar suas melhores marcas", concluiu.