Atacante fica no Palmeiras por enquanto, mas ainda vai reclamar caso não tenha seu salário reajustado
A torcida comemora, mas os dirigentes do Palmeiras ainda adotam um tom cauteloso na "novela" Kleber . Eles sabem que o atacante não ficará tranquilo enquanto não receber o aumento de salário que foi apenas conversado nesta semana, mas ainda não foi oficializado. Até por isso, todos no Palmeiras aguardam a janela internacional, que se fecha no fim de agosto, com certo temor. Pelo menos nacionalmente ele não será mais negociado, já que fez o sétimo jogo no Brasileirão e não pode atuar por outro time do torneio.
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O empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi, mantém a postura que sempre adotou. Ele diz que não conversará sobre salários e nem sobre um novo contrato enquanto o Palmeiras não tiver um acerto com uma outra equipe, mesmo com a acusação feita pelo Flamengo na noite de quarta-feira. Ele também mantém a postura de que o aumento de salário não faz parte dos sonhos de seu agenciado.
No entanto, desde o início da novela que envolveu o Flamengo, Kleber cobra da diretoria uma oficialização de que teria um aumento no seu vencimento. Oficialmente, o clube reconhece a necessidade de “reconhecer os esforços” e fala em plano para aumentar as cifras de Kleber só em 2012, o que não satisfaz o camisa 30.
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“Não conversamos com o jogador sobre aumento de salário hoje (quarta-feira). A gente vai deixar isso para depois e para discutir internamente”, disse o presidente do clube, Arnaldo Tirone.
Luiz Felipe Scolari também prefere ficar observando toda a polêmica de longe e fala que o clube deve aprender com tudo o que acaba de passar.
“Posso destacar que o que é transparente para nós, para a direção, é que os jogadores são oferecidos e nem deveriam ser oferecidos. As direções deveriam conversar mais e realmente fazer o que foi feito hoje pelo vice do Flamengo, dizendo que não fizeram proposta e mostrar o que aconteceu. Com as direções conversando, com ética, nós podemos moralizar alguma coisa. As ofertas de pessoas oferecendo o A para o C vão continuar sempre, até que a lei seja muito bem definida. Agora, meus diretores têm alguma noção de como é que vão lidar com os outros problemas, com outras histórias”, disse o treinador.