Camisa 1 do Santos diz que tem o são-paulino como ídolo e lembra que o rival já jogava quando ele nasceu
O clássico deste sábado entre São Paulo e Santos pela semifinal do Campeonato Paulista terá alguns duelos entre jogadores de características semelhantes, como o confronto de atletas que foram coadjuvantes de Neymar e Lucas na seleção sub 20 . Mas não é o que acontece em todas as posições. No gol, a partida terá de um lado a experiência de Rogério Ceni e, do outro, a juventude de Rafael .
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Aos 20 anos, o goleiro santista tem menos de 70 partidas como profissional - se tornou titular absoluto da equipe no Brasileirão do ano passado - e não esconde a admiração pelo rival são-paulino, que está prestes a completar mil jogos pelo clube - contra o Goiás , na última quarta-feira, Rogério Ceni fez seu jogo de número 973 pelo São Paulo.
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“Eu vi uma entrevista dele e ele é um espelho, é um exemplo muito grande para todos os goleiros. Todos tem o Rogério como ídolo, ele é diferenciado, o maior goleiro artilheiro que tem. Acho que todos os goleiros se espelham nele”, elogiou Rafael.

Enquanto Rafael dá os primeiros passos no futebol, Ceni, com 38 anos, contrato até o fim de 2012 e cada vez mais próximo da aposentadoria, está na fase de quebrar recorde atrás de recorde. Além do milésimo jogo, que se aproxima, e do centésimo gol, marcado há pouco mais de um mês contra o Corinthians , ele está próximo de completar 100 jogos consecutivos sem desfalcar o São Paulo. O jogo contra o Santos será o 95º dessa sequência.
Além de toda a admiração, porém, Ceni também é motivo de preocupação para Rafael. E não só por poder ‘parar’ o ataque santista, mas por ameacá-lo como artilheiro. Afinal, foi contra o time dele a única vez que Rogério marcou em uma decisão. Na final do Paulista do ano 2000, o São Paulo jogava pelo empate e foi o camisa 1 quem marcou um dos gols do empate por 2 a 2 que levou a taça para o Morumbi.