O técnico Roberto Mancini, atualmente no Zenit, da Rússia, já aceitou a proposta da Federação Italiana de Futebol (FIGC) para comandar a seleção da Itália , informou nesta terça-feira o jornal Gazzetta dello Sport .

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Roberto Mancini deve ser o técnico da seleção italiana pelo menos pelos próximos dois anos
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Roberto Mancini deve ser o técnico da seleção italiana pelo menos pelos próximos dois anos

De acordo com a publicação, a chegada de Mancini deverá ser oficializada no próximo domingo (13). O vínculo será válido por dois anos e o futuro comandante da "Azzurra" receberá anualmente cerca de cinco milhões de euros (próximo de R$ 21 milhões).

Ainda de acordo com o jornal italiano, o treinador poderá ter como auxiliar o ex-jogador Andrea Pirlo, que afirmou estar interessado em integrar a comissão técnica da seleção italiana. "Seria bom trabalhar com a equipe nacional, a camisa da Itália sempre foi uma segunda pele para mim", disse Pirlo.

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Fora da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, a seleção italiana já se prepara para a disputa da Eurocopa de 2020, que será realizada em 13 países diferentes. Aos 53 anos, Mancini tem passagens por Fiorentina, Lazio, Inter de Milão, Galatasaray, Manchester City e Zenit.

Presidência da Federação Italiana

Uma assembléia na Figc determinou nesta quarta-feira que Giancarlo Abete terá uma candidatura única para assumir a presidência da entidade que rege o "calcio" do país.

O nome de Abete foi escolhido pela Lega Pro, Lega Nazionale Diletantti (LND), Associação Italiana de Jogadores de Futebol (AIC) e a Associação Italiana de Árbitros, que determinaram uma candidatura unitária para o cargo máximo da Figc.

"Houve uma unanimidade pela grande competência, experiência e capacidade demonstradas no passado para agregar os componentes federais", declarou em nota a LND. Ainda de acordo com a entidade, é esperado que a candidatura unitária de Abete seja aprovada pela Série A, Série B e a Associação de Treinadores Italianos (AIAC).

Aos 67 anos, Abete foi presidente da Figc, mas renunciou ao cargo após a Itália ter sido eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

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"Eu nunca expressei um julgamento a favor e contra um candidato, só digo que se falarmos em candidatura unitária, paro imediatamente e digo que as coisas não são assim. A Liga da Série A não sabe do que estamos falando, acho que o caminho assim começa muito mal", disse o presidente da Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò.

Sob a tutela do Coni, o futebol italiano está sendo liderado desde fevereiro por Roberto Fabbricini, como comissário extraordinário, e tenta fechar a contratação do técnico Mancini , mais cotado para assumir o comando da seleção.

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