Após o Parlamento catalão aprovar a convocação de um referendo separatista e a medida causar um clima de tensão na Espanha, esportistas espanhóis se pronunciaram sobre a votação marcada para o dia 1º de outubro, como o técnico do Manchester City, Pep Guardiola , e o líder do ranking mundial do tênis, Rafael Nadal .

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Para Pep Guardiola, não se trata de independência da Catalunha, mas de democracia
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Para Pep Guardiola, não se trata de independência da Catalunha, mas de democracia

"Os cidadãos da Catalunha demonstraram mais uma vez a sua civilização. Nestas situações, não é fácil se controlar e eles o fizeram. Estamos em boas mãos, as pessoas que nos conduzem farão o que a gente pede", afirmou Pep Guardiola, um dos esportistas que falaram sobre o assunto.

"O que nós pedimos, e imagino que o mundo inteiro e toda a Europa saibam, é votar, porque não pedimos independência. Não se trata de independência, mas de democracia", acrescentou o treinador, que fez carreira como jogador e técnico no Barcelona .

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Por usa vez, Nadal, atual campeão de Roland Garros e US Open disse que não vê a Catalunha sem a Espanha e apelou ao diálogo para resolver a situação. "Amo a Catalunha e sinto-a como Espanha. Não imagino a Catalunha sem a Espanha", declarou o tenista, que se encontra em Praga para participar na primeira edição do torneio Taça Laver.

De acordo com Nadal, a situação na Catalunha "é séria e triste", e considera que a Espanha "está melhor junta e assim será mais forte". "É preciso falar. Não quero lutas".

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No início da semana, o Barcelona, principal clube da Catalunha, também se manifestou em um comunicado oficial e disse "que permanece fiel à sua dedicação histórica de defesa da nação, da democracia, da liberdade de expressão". Desta forma, "condena todo e qualquer ato que possa impedir o livre exercício desses direitos".

O clube catalão ainda afirmou que "continuará a apoiar a vontade da maioria do povo catalão e fará de modo civilizado, pacífico e exemplar", finalizou o texto.

Referendo

Nesta semana, em mais uma tentativa de impedir o referendo de independência, a polícia espanhola deflagrou uma operação e prendeu 14 pessoas, a maioria ocupantes de cargos de alto escalão do governo catalão. Além disso, o governo de Madri afirmou que "não haverá referendo", inclusive houve um sequestro de cédulas de votação. Milhares de pessoas tomaram às ruas de Barcelona para protestar. As opiniões de esportistas são divididas.

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