Heróis do Penta

A campanha foi recheada de vitórias apertadas, bem ao gosto do corintiano. Mas teve também goleada impiedosa sobre o rival São Paulo. Não houve um protagonista como Neto, Marcelinho ou Tevez. Mas Julio Cesar, Ralf, Paulinho e Liedson não deixaram o torcedor carente. Um título com a cara do Corinthians.

  • Liédson

    Liédson

    Liédson da Silva Muniz

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    Talvez o jogador que mais se sacrificou na campanha do penta. Não teve férias, passou por artroscopia no meio do campeonato, conviveu com dores constantes no joelho esquerdo e ainda assim foi o artilheiro do time no campeonato. Identificado com o clube, conseguiu, enfim, um título nacional, que lhe faltou durante sua passagem pelo Sporting-POR.

  • Emerson

    Emerson

    Márcio Passos de Albuquerque

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    O Sheik conseguiu a proeza de ser tricampeão brasileiro. Esteve também na campanha do Flamengo em 2009, do Fluminense em 2010. Pelo Corinthians envolveu-se em polêmicas, foi expulso, foi chamado de “chinelinho”, mas resolveu jogos importantes como as vitórias sobre Atlético-MG, no primeiro turno, e Bahia e Avaí, no segundo. Deu o passe para o primeiro gol de Adriano pelo Corinthians.

  • Willian

    Willian

    Willian Gomes de Siqueira

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    O atacante chegou para ser coadjuvante, mas aproveitou-se das saídas dos concorrentes da posição para ser consistente ao longo de toda campanha. Dedicado, rápido e com bom passe, conquistou logo a torcida. Teve papel importante na arrancada inicial, quando o time somou nove vitórias em 10 jogos.

  • Adriano

    Adriano

    Adriano Leite Ribeiro

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    Contundiu-se com gravidade um mês antes da estreia do Corinthians no Brasileirão. Seis meses depois e acima do peso, foi a campo na partida contra o Atlético-GO. Entrou ainda nos jogos contra Botafogo, Atlético-PR e contra o Atlético-MG, quando marcou um gol épico, aos 43 minutos do segundo. O gol manteve o time na liderança do campeonato.

  • Jorge Henrique

    Jorge Henrique

    Jorge Henrique de Souza

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    Xodó do torcedor corintiano, Jorge Henrique virou coadjuvante nesta campanha. Participou de maior parte dos jogos, mas foi para a reserva e terminou o ano como quinta opção para formação do ataque do time.

  • Elias Oliveira

    Elias Oliveira

    Elias Fernandes de Oliveira

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    Jogou pouco. Ganhou chance com Tite no final do primeiro turno, nos jogos contra Cruzeiro, América-MG, Atlético-PR e Santos. Se machucou e não foi mais utilizado. Foi um dos poucos jogadores da base que o Corinthians teve no time neste campeonato.

  • Taubaté

    Taubaté

    Paulo Sérgio Rodrigues Theodoro

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    Atuou por cinco minutos contra o Coritiba, no Couto Pereira. Entrou porque Tite não contava com Liedson, suspenso, e Adriano, que ainda não tinha se recuperado.

  • Elias Oliveira

    Edno

    Edno Roberto Cunha

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    O atacante atuou por 12 minutos na partida contra o Coritiba, na segunda rodada. Foi emprestado para a Portuguesa, onde foi protagonista na conquista da Série B.

  • Ralf

    Ralf

    Ralf de Souza Teles

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    Rei dos desarmes, é ídolo da torcida não pelos gols, naturalmente escassos na campanha, mas pela raça e dedicação à marcação, características muito valorizadas pelo torcedor. Assim como o colega de meio campo Paulinho, foi lembrado por Mano Menezes e debutou na seleção brasileira graças às boas atuações no Brasileirão.

  • Paulinho

    Paulinho

    José Paulo Bezerra Maciel Júnior

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    Volante com mais gols neste Brasileirão, Paulinho foi a grande revelação do elenco titular na campanha do penta. Bem na marcação, mas ainda mais na chegada ao ataque, o jogador despertou o interesse de grandes europeus, como o Milan. As atuações lhe renderam ainda uma convocação para a seleção brasileira.

  • Danilo

    Danilo

    Danilo Gabriel de Andrade

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    Jogador com mais participações na campanha, é líder de assistências do Brasileirão com 11 passes para gol. Resistiu às vaias do impaciente torcedor que o considera lento. Teve, na goleada sobre o São Paulo (5 a 0, no primeiro turno), uma atuação de gala, quando deu três passes para gol e anotou o dele. Chegou a 100 jogos pelo clube na vitória sobre o Atlético-MG.

  • Alex

    Alex

    Alex Raphael Meschini

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    Contratado para conduzir o meio campo do time, demorou para ser titular e teve uma briga sadia com Danilo por uma posição. Jogando junto a ele, encontrou um equilíbrio e a equipe se recuperou depois de oscilar na metade do campeonato. Marcou gols importantes, como contra o Ceará, no primeiro turno, e Internacional, no segundo.

  • Edenílson

    Edenílson

    Edenilson Andrade dos Santos

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    Mais um volante desconhecido que chegou ao Corinthians sob dúvidas e ganhou espaço por mostrar talento. Reserva imediato de Paulinho, entrou bem quando preciso e traça o caminho que recentemente trilharam Cristian, Elias, Ralf, Jucilei e o próprio Paulinho. Teve participação decisiva no duelo contra o Cruzeiro, no segundo turno.

  • Ramirez

    Ramírez

    Luis Alberto Ramírez Lucay

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    Jogou pouco, conviveu com uma grave lesão no pé esquerdo, mas marcou um gol importantíssimo na campanha corintiana. O gol anotado contra o Ceará, na 35ª rodada, deu a liderança isolada ao Corinthians

  • Morais

    Morais

    Manoel Morais Amorim

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    Coadjuvante na campanha. Foi titular nos dois primeiros jogos, mas logo foi substituído por Danilo. Com a chegada de Alex, ficou relegado a terceiro plano. Tite passou a preferir Ramírez e Edenílson para compor as opções de meio-campistas no banco de reservas

  • Moradei

    Moradei

    Daniel Moradei de Almeida

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    Teve a tarefa árdua de ser reserva de Ralf. Jogou apenas quando o titular esteve na seleção brasileira ou suspenso. Conseguiu se destacar no clássico contra o Santos, no primeiro turno, quando os dois times empataram por 0 a 0.

  • Bruno Octávio

    Bruno Octávio

    Bruno Octávio Jovanelli

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    Formado no Corinthians, participou do título brasileiro de 2005 e, depois de rodar por alguns clubes, voltou ao Parque São Jorge para recuperar-se de lesão no joelho. Foi relacionado para alguns jogos, mas não entrou em nenhum jogo.

  • Nenê Bonilha

    Nenê Bonilha

    Luís Otávio Bonilha de Oliveira

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    Não atuou em nenhuma partida. Com concorrentes de peso na sua posição, acabou relegado por Tite, não sendo sequer relacionado.

  • Leandro Castán

    Leandro Castán

    Leandro Castán da Silva

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    Saiu ileso das críticas à defesa e ganhou total confiança de Tite desde o início da temporada. Titular absoluto ao longo de toda campanha, viu seus parceiros de zaga mudarem, mas nunca teve seu lugar ameaçado. Seguro e com poucos cartões, o zagueiro conquistou espaço após a saída de William no início do ano e não perdeu mais.

  • Fábio Santos

    Fábio Santos

    Fábio Santos Romeu

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    Toda a desconfiança que cercou sua chegada ao Corinthians acabou quando foi para o sacrifício no clássico contra o São Paulo, no segundo turno. Ele ainda não estava recuperado de uma fratura na clavícula esquerda quando foi para o clássico por falta de opções no banco. Enquanto Chicão se esquivou num momento de crise, Fábio Santos mostrou dedicação.

  • Welder

    Welder

    Welder da Silva Marçal

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    Desconhecido até o início do Brasileirão, Weldinho “mudou” de nome e, como Welder, virou titular logo na segunda rodada, quando Alessandro contundiu-se gravemente. Atuou mais que o titular no campeonato e virou curinga das laterais, já que foi o único que não se machucou ao longo do torneio.

  • Paulo André

    Paulo André

    Paulo André Cren Benini

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    De quarta opção da zaga a titular e líder do elenco. O zagueiro se aproveitou do episódio em que Chicão pediu para não jogar e entrou no time para não sair mais.

  • Chicão

    Chicão

    Anderson Sebastião Cardoso

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    O zagueiro perdeu a chance de erguer a taça do título depois que pediu para não ser reserva no jogo contra o São Paulo, em 21 de setembro. De lá até o título, atuou apenas uma vez, na derrota para o América-MG, no início de novembro. O capitão perdeu a braçadeira e virou coadjuvante da campanha.

  • Alessandro

    Alessandro

    Alessandro Mori Nunes

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    Ficou fora de quase todo o primeiro turno por causa de uma lesão muscular grave. Seu substituto, Welder, deu conta do recado e quando voltou, teve de lidar com críticas por sua lentidão e afobação. Assumiu o posto de capitão com a saída de Chicão e teve papel destacado na vitória sobre o Atlético-MG no segundo turno.

  • Wallace

    Wallace

    Wallace Reis Silva

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    Primeira opção no banco para compor a zaga, desbancou Chicão e terminou o ano como reserva imediato tanto de Paulo André como de Leandro Castán. Tite usou o jogador como opção da lateral-direita em determinados jogos para segurar o resultado e ele foi bem.

  • Ramon

    Ramon

    Ramon de Morais Motta

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    Chegou já com o campeonato em andamento para ser reserva de Fábio Santos e teve uma sequência de jogos quando o titular se machucou. Conviveu com lesões e Welder foi uma opção real de Tite também para a lateral-esquerda.

  • André Vinícius

    André Vinícius

    André Vinícius Lima de Oliveira

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    O zagueiro foi relacionado para uma partida. Ficou no banco do jogo contra o América-MG, no segundo turno, quando Castán e Paulo André estavam suspensos e Chicão e Wallace foram titulares.

  • Julio Cesar

    Julio Cesar

    Júlio César de Souza Santos

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    Contestado e apontado pelo torcedor por falhar em jogos decisivos, o goleiro pode orgulhar-se de ter sido campeão como o titular menos vazado do Brasileiro.

  • Renan

    Renan

    Renan Soares Reuter

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    Contratado para ser uma sombra de Julio Cesar, foi muito mal nos três jogos que fez após a lesão que tirou o titular de cinco jogos do primeiro turno. Tomou cinco gols e perdeu até mesmo o posto de reserva.

  • Danilo Fernandes

    Danilo Fernandes

    Danilo Fernandes Batista

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    Entrou no lugar de Renan depois que o goleiro teve falhas em três jogos seguidos.Saiu-se bem, não sofreu gols no clássico contra o Santos e só foi buscar a bola nas redes após cobrança de pênalti no jogo contra o Atlético-PR. Ganhou a confiança de Tite e virou reserva de Julio Cesar.

  • Tite

    Tite

    Adenor Leonardo Bachi

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    Suportou pressões externas após período de maus resultados, domou os jogadores mais experientes em momentos de crise (como quando barrou Chicão) e deixou claro que os jogadores são iguais, sem privilégios. Assim, fez o time jogar “por ele” e manteve o elenco na mão. Tem méritos por ter colocado para jogar aqueles que julgava em melhor condição, sem considerar o nome de nenhum atleta.