Declaração do governo de Dilma Rousseff veio após as duras críticas feitas pelo secretário geral da Fifa

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"São expressões impróprias para tratar das relações entre essa entidade e um país" e "dadas as palavras usadas", que classificou como "ofensivas" e "inaceitáveis". "Vou comunicar oficialmente ao presidente da FIFA, Joseph Blatter, que o Brasil não aceita mais Valcke como "interlocutor", declarou Rebelo em entrevista coletiva.
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O ministro do esporte ainda confrontou as recentes declarações do dirigente em recente visita ao país. "O secretário geral da Fifa fez comentários impertinentes e usou expressões que contradizem o próprio relatório divulgado pela entidade há mais ou menos um mês. Depois de uma visita aos estádios e às obras de infraestrutura, a Fifa teceu elogios ao Brasil", acrescentou o ministro.
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Na sexta-feira em Londres, Valcke criticou a demora das obras de estádios e infraestrutura
e do Congresso Nacional em aprovar a lei que regulará o próximo mundial. Na afirmação mais polêmica, considerou que os responsáveis pela organização da Copa do Mundo
no Brasil deveriam receber "um pontapé no traseiro" para "começar a trabalhar"
.
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O ministro também citou o trâmite da Lei Geral da Copa
no Congresso Nacional, com votação prevista para a próxima terça-feira, na Comissão Especial da Câmara. "O governo tem se empenhado, embora seja atribuição do Congresso, em aprovar a Lei Geral
dentro de um tempo razoável para que tudo o que foi acordado seja cumprido", afirmou Rebelo.
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Campeão do mundo pelo Brasil em 1994, o deputado federal Romário também não gostou da forma como o secretário geral da entidade
se referiu ao Brasil, porém endossou as críticas ao atraso nas obras para a Copa de 2014.
*Com EFE