Andrés Sanchez, presidente do Corinthians
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Andrés Sanchez, presidente do Corinthians

No mesmo dia que a  Arena Corinthians foi colocada no Serasa pelo não pagamento da dívida com a Caixa Econômica Federal , o presidente Andrés Sanchez afirmou que o impasse com o banco estatal será resolvido na Justiça e que um novo acordo será feito, mas de acordo com as condições impostas pelo clube do Parque São Jorge, não da instituição financeira.

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"Vai ter um acordo, mas do jeito que a gente quer", cravou Andrés, não dando mais detalhes sobre o assunto, mas deixando claro sua postura quanto à decisão judicial ser favorável ao Corinthians

Logo após a derrota por 2 a 0 diante do Independiente Del Valle  no primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, o cartola corintiano foi questionado sobre a cobrança de R$ 48 milhões feita pelo banco  eferente aos pagamentos deste ano pelo empréstimo de R$ 400 milhões para a construção do estádio em Itaquera e deu a versão do clube sobre o caso. 

"Infelizmente, quando acontece uma coisa dessa vem um monte de coisa atrás. Todos os clubes e todas as empresas do Brasil têm processos. Isso faz parte. A parte da Caixa está no jurídico e vamos esperar que isso se resolva", explicou Andrés Sanchez na saída da Arena Corinthians.

O clube alega que tinha um acordo com a antiga gestão do banco e que pagava R$ 5,7 milhões entre os meses de março e outubro. De novembro a fevereiro - meses com menos jogos - os pagamentos eram de R$ 2,5 milhões.

Ainda de acordo com o presidente do Corinthians, o clube devia duas parcelas neste formato e o banco estava ciente do atraso por conta da realização da Copa América, nos meses de junho e julho. 

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Contudo, a Caixa acionou o Corinthians e executou a dívida milionária. O banco ainda não negociou um novo acordo com o clube para tentar resolver o impasse. Mesmo assim, pelo menos segundo o presidente do alvinegro, um novo negócio deve ser costurado, mas de acordo com as imposições colocadas pelo clube do Parque São Jorge. 

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