Grêmio vence primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra Athletico
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Grêmio vence primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra Athletico

Jogar bem e vencer bem no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. Foi exatamente isso que o Grêmio conseguiu com todos os méritos técnicos e táticos abrindo 2 a 0 diante do Athletico-PR na Arena.

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Agora, o Grêmio pode perder até por um gol de diferença no próximo dia 4 de setembro na Arena da Baixada que segue indo a mais uma decisão do torneio onde já acumula cinco títulos em sua galeria. Para o Furacão, qualquer triunfo em casa por dois gols de diferença leva as penalidades enquanto vitórias superiores a essa margem dão a vaga ao time paranaense.

PRESSÃO INCISIVA

O Athletico não abria mão de suas características e tentava sair jogando na base da aproximação e tentando fugir da intensa marcação do sistema ofensivo gremista. Porém, a movimentação em bloco do ataque adversário era constantemente eficiente em diminuir os espaços e manter em constante atenção a zaga paranaense apesar de, nesse período mais agudo, a única chance criada tenha sido o chute de Everton que passou mais perto do ângulo esquerdo de Santos.

ABRIU O JOGO E TAMBÉM O PLACAR

Aos poucos, não apenas o Athletico começou a ter mais espaços para sair pro jogo e exercer também a posse de bola ofensiva, mas também a partida em si começou a apresentar mais espaços pela natural desenvoltura de jogo das equipes. Diante dessa realidade, foi o Imortal que conseguiu na precisão de Everton e no oportunismo de André abrir a contagem na Arena. 

Em jogada onde a defesa do Furacão acabou se desorganizando, Cebolinha levantou a cabeça e, ao invés de fazer o tradicional corte para chutar, deu uma assistência onde o centroavante gremista, escapando da marcação de Léo Pereira, testou sem chance de defesa para Santos.

ACELEROU

Pensando tanto na forma como armava seus lances ofensivos como também na movimentação defensiva para mitigar os lances de contra-ataque armados pelo rubro-negro paranaense, o Grêmio se mostrava bastante seguro e capaz de acelerar e diminuir o jogo quando preciso. Por outro lado, ainda tentando encontrar a melhor maneira de parar o adversário, o Athletico sofria para fechar os espaços principalmente nos lados de campo, setores sob a responsabilidade de Jonathan e Márcio Azevedo, e via o Tricolor ter mais facilidade para envolver a marcação que o efeito inverso.

IMPERDÍVEL!

Em um jogo de tamanha dificuldade para conseguir formular oportunidades, Marcelo Cirino teve em seus pés aquela que foi a mais clara de toda a primeira etapa para os visitantes já aos 40 minutos. Após tabelar na beira da grande área com Marco Rubén, o camisa 10 do Athletico recebeu com liberdade e, frente a frente com Paulo Victor, bateu de pé esquerdo vendo sua bola beliscar a trave direita antes de sair pela linha de fundo.

Seja pela mudança de postura por parte dos anfitriões ou mesmo a maior presença de Bruno Guimarães na condução de bola do Furacão, fato é que, nos primeiros minutos, o Athletico-PR apareceu como sendo mais protagonista da posse de bola e responsável por abrir os espaços da partida. 

Sem receio de ficar mais retraído e esperando a obtenção de espaços a serem explorados no contra-ataque, o Grêmio não se via com o mesmo nível de pressão que ele mesmo aplicou na etapa inicial, tampouco conseguia sair com a mesma desenvoltura que fazia nos 45 minutos primários.

PÉ CALIBRADO

Passado o momento de ímpeto maior em relação a pressão atleticana, o Grêmio foi retomando sua melhor forma e, com mais posse de bola, voltou a ser perigoso ao ponto de, na bola parada, capitalizar o seu segundo gol no talento de Jean Pyerre. Em falta frontal a meta de Santos, o meia bateu de forma rasteira, ao lado da barreira, e viu a bola ainda tocar na trave esquerda antes de balançar as redes.

BAQUEADO

O segundo tento do adversário notoriamente abalou o aspecto psicológico do Athletico-PR que, mesmo melhorando em todos os aspectos de seu jogo, não conseguiu transformar em gols sua evolução. 

Por outro lado, o Grêmio usava o ânimo da equipe e do torcedor para seguir criando chances e, em pelo menos duas oportunidades, através de Alisson e Diego Tardelli, podia ter deixado sua vantagem ainda mais numerosa, algo que não aconteceu. 

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