Daniel foi assassinado em outubro de 2018
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Daniel foi assassinado em outubro de 2018

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) informou que foi adiado o interrogatório dos sete réus do caso Daniel Corrêa — o jogador encontrado morto numa área rural de São José dos Pinhais, nos arredores de Curitiba, em 27 de outubro do ano passado.

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As oitivas que estavam marcadas para esta terça-feira foram reagendadas para os dias 4, 5 e 6 de setembro . Até o momento, segundo o TJPR, foram ouvidas três testemunhas.

Entre as sete pessoas denunciadas, duas respondem em liberdade: Evellyn Perusso, que teria se envolvido com a vítima, de 24 anos, na noite do crime, e Allana Brittes , que é a filha do assassino confesso.

Os pais de Allana, Edison Brittes e Cristiana Rodrigues Brittes , estão presos há nove meses, assim como os demais: Ygor King, David Willian da Silva e Eduardo Henrique da Silva, sendo este primo de Cristiana.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil do Paraná, Daniel foi "encontrado nu" na Estrada do Mergulhão, em São José dos Pinhais, "com o pescoço praticamente degolado e o órgão genital mutilado". Os investigadores constataram que foi usada uma arma branca no crime. Parentes do jogador o reconheceram, e os primeiros depoimentos foram colhidos.

Segundo o resultado de uma perícia realizada no telefone de Cristiana, foram feitas pesquisas no aparelho por casas de Swing, locais onde ocorrem troca de casais. A informação é do programa local "Tribuna da Massa". De acordo com uma testemunha entrevistada, Edison teria convidado o jogador para que se relacionasse com sua mulher.

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Os suspeitos da morte do jogador Daniel Corrêa se encontraram na praça de alimentação de um shopping na cidade de São José dos Pinhais no dia 29 de outubro, às 14h, dois dias depois do crime. Segundo a Polícia Civil do Paraná, as imagens mostram Edison Brittes coagindo ao menos outras duas testemunhas. Um outro vídeo publicado pelo Fantástico, da TV Globo, mostra ainda a chegada de um terceiro suspeito ao encontro.

O sepultamento do atleta ocorreu em Conselheiro Lafaiete (MG), cidade em que vive sua mãe, Eliana Corrêa. Segundo a mãe da vítima, ele começou a jogar futsal aos 5 anos e, desde o início, se destacava.

Daniel passou por grandes clubes do futebol brasileiro, como o Coritiba, Botafogo e Ponte Preta. O meia tinha contrato com o São Paulo, que seria finalizado em dezembro daquele ano, e, na ocasião, havia sido emprestado para o São Bento.

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