Andres Rueda explicou os motivos que o fizeram deixar o Comitê de Gestão santista
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Andres Rueda explicou os motivos que o fizeram deixar o Comitê de Gestão santista

O empresário Andres Rueda participou das duas últimas diretorias alvinegras como membro do Comitê de Gestão do Santos . Rueda deixou, após seis meses, a administração José Carlos Peres . A reportagem do IG teve acesso ao discurso do conselheiro justificando sua saída que ocorreu no mês de julho.

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Andres colocou ao plenário do Conselho Deliberativo cinco itens que o motivaram a deixar o cargo no Comitê de Gestão . "Fiquei frustrado em participar duas vezes e nas duas ter que sair em seis, sete meses. Estar lá no comitê me passou o que acontece de errado na gestão do clube, não somente as pessoas e sim de uma cultura presidencialista. Um manda o restante obedece, sempre! E não é de hoje embora nosso estatuto moderno nao espelhe isso e sim decisões colegiadas", começou o empresário.

Sobre o caso do zagueiro equatoriano Jackson Porozo o ex-membro do CG relatou que "A contratação do atleta foi levada ao comitê pelo presidente (Peres) e pelo ex-gerente de futebol de base (lica) com uma proposta de aquisição dos 100% dos direitos do atleta por 350 mil dólares e que tomou conhecimento de outra negociação não aprovada no relatório da Comissão Fiscal".

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Andres ainda revelou detalhes de como os membros do Comitê de Gestão santista questionaram o presidente. "Chamamos o Peres e dissemos: Isso não foi o aprovado. Ouvimos que tinha erro. Dissemos: haja erro, parece roubo claro". O enfrentamento terminou na demissão do então gerente jurídico Daniel Bykoff.

Outros temas citados por Rueda que causaram descontentamento foram decisões individuais do presidente José Carlos Peres desde o pagamento de comissão a empresários na troca Zeca e Sasha, passando por contratações e demissões não autorizadas até a escolha do chefe da delegação que excursionou para o México durante a Copa do Mundo.

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"A única solução a curto prazo é o maldito regulamento interno do Comitê de Gestão onde obrigue que todo o contrato do Santos, se não constar na ata de reunião do CG e que foi aprovado, é uma peça juridicamente inválida. Isso vai evitar desvios", finalizou Andres Rueda.

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