Na mesma semana que Guerrero foi autorizado a voltar aos treinamentos no Flamengo , a  Agência Mundial Antidoping fez uma apelação na Corte Arbitral do Esporte (CAS) para tentar aumentar a pena ao atacante.

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Paolo Guerrero
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Paolo Guerrero

A Agência pede que a pena dada a Guerrero seja de dois anos, quatro vezes maior do que a que ele tem atualmente. Em um primeiro julgamento, o peruano foi condenado a um ano fora de atividades futebolísticas. No segundo momento, essa pena foi reduzida para seis meses e o atacante foi liberado para disputar a Copa do Mundo.

A apelação feita pela Wada será analisada juntamentamente ao pedido da defesa do jogador para a absolvição total do doping. Os advogados estão fazendo de tudo para que o CAS agilize o processo e julgue o mais rapidamente o caso. Eles já enviaram cartas, fizeram ligações e fizeram pedidos na sede do comitê, na Suíça. Mesmo assim, a audiência não tem data para acontecer. 

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A defesa de Guerrero está confiante  que podem reverter as primeiras duas decisões e conseguir uma liberação imediata para que o atacante possa voltar aos gramados de forma oficial. O advogado espanhol Juan de Dios Crespo, que defende o jogador, está tentando provar que a droga é proveniente de uma folha de coca utilizada para um chá. Assim, teria acontecido de forma intencional.

Entenda o caso

Flagrado no exame antidoping com a substância benzoilecgonina, metabólico da cocaína, em exame realizado depois da partida entre Peru e Argentina, no dia 5 de outubro, Guerrero cumpre suspensão desde o dia 3 de novembro deste ano e ficará livre para jogar futebol em maio do ano que vem. O Mundial na Rússia começa em junho. 

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A defesa de Guerrero inclui o advogado espanhol Juan de Dios Crespo, que já defendeu Lionel Messi da punição durante as Eliminatórias para a Copa, além de Bichara Neto e Marcos Motta. Eles alegam que a substância é proveniente de uma folha de coca utilizada para chá tomado em vários países da América do Sul.

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