Bicampeão mundial de futsal , maior artilheiro da história das copas da modalidade, com 48 gols, e eleito pela Fifa como melhor jogador do planeta em quatro oportunidades. Falcão é um atleta reconhecido e realizado no esporte que abraçou. Contudo, há um sonho não concretizado. Apesar de vestir a camisa de Palmeiras, Portuguesa e São Paulo por curtos períodos, não conseguiu repetir nos gramados o sucesso das quadras. Sem frustrações ou arrependimentos, projeta no filho Enzo a realização do antigo desejo de brilhar nos campos.

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Falcão ao lado do filho Enzo, que trabalha para ser jogador de futebol e realizar sonho do pai e do avô
João Neto/Fotojump
Falcão ao lado do filho Enzo, que trabalha para ser jogador de futebol e realizar sonho do pai e do avô

Enzo Mendes mostra ter DNA de craque e se destaca em competições de futebol e futsal desde pequeno. Hoje, aos 15 anos, joga nas categorias de base do Ituano e mantém vivo o sonho de duas gerações da família. “Meu avô queria que meu pai jogasse futebol. Ele também queria. Tentou, mas não deu. Agora é a minha vez. Desejo isso desde criança. É minha paixão e prometo me esforçar ao máximo para conseguir”, revela Enzo, que explica. “Quero seguir os passos do meu pai, mas nos gramados. Ele me apoia muito e não me cobra. Diz apenas para eu ir atrás dos meus sonhos e treinar bastante”, continua o filho de Falcão .

O maior jogador de futsal do mundo apoia integralmente o desejo do filho, não esconde o orgulho da carreira em construção, mas toma cuidado para não colocar peso demais nos ombros do garoto. “Ele está no caminho, mas sem pressão. Eu mesmo, dificilmente vou ver jogos dele, porque as pessoas querem saber quem é meu filho e podem cobrar desempenho simplesmente pelo fato de ser meu filho”, diz o craque. “Deixo o Enzo totalmente à vontade para trilhar seu caminho e fico na torcida para que realize o sonho de ser jogador profissional de futebol, que é também meu e do meu pai”, completa.

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Duelo de gerações

Enzo ainda conta que a relação entre pai e filho é a mais saudável possível. “Em casa, a gente está sempre competindo, seja no videogame, no futebol ou outros jogos. E eu costumo ganhar do meu pai. Agora, quando o assunto é drible, eu não tenho chance, apenas olho e tento aprender, porque nessa ele ganha todas”, revela Enzo e Falcão confirma. “A gente sempre entra em uma competição saudável, porque o esporte ensina a ganhar e a perder. Quando entra em tecnologia, não tenho chance, mas na sinuca ele nunca levou. Já no futebol, às vezes ganha”.

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Em um amistoso recentemente, Falcão e Enzo se enfrentaram na final, e o craque do futsal entrou no espírito da festa. “Eu queria o Enzo no meu time, para a gente competir lado a lado, mas valeu a brincadeira e e a oportunidade de participar ao lado dos meus filhos em uma ação tão legal, que reuniu mais de 5 mil crianças e jovens em uma olimpíada estudantil”, avaliou o experiente jogador, que além do filho mais velho, levou Luigi para assistir ao evento. “Ver meus filhos envolvidos com esporte é essencial, porque ajuda na formação deles. Se vierem a se tornar atletas, ótimo. Se não, ótimo também. Vou apoiá-los sempre. O importante é sermos felizes como pai e filhos”, finalizou.


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