Estádio Beira-Rio, casa do Internacional
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Estádio Beira-Rio, casa do Internacional

O Tribunal Superior do Trabalho condenou o Internacional a indenizar uma ex-funcionária por assédio moral praticado por seus jogadores da categoria de base. A historiadora que não teve seu nome divulgado trabalhou durante três anos no museu do clube e alegou ter recebido tratamentos insustentáveis dos atletas.

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De acordo com a "Folhapress", no refeitório a mulher recebia comentários do tipo "gostosa", "linda", "cheirosa", além de assobios e risadas. Assim, teria feito um comunicado a sua superior, que a recomendou para "não dar bola", enquanto a assistente social do Internacional lamentou o ocorrido, mas afirmou que nada poderia ser feito.

O fato foi confirmado por testemunhas, que comprovaram as atitudes dos jogadores. Segundo os relatos, os garotos ainda convidavam a mulher para sair e mantinham tratamento depreciativo. A historiadora ainda alega que a gerente geral do museu do clube gaúcho chegava a acusá-la de apresentar falsos atestados médicos para deixar de trabalhar.

O Sport Club Internacional de Porto Alegre havia entrado com um recurso, que foi negado pelo TST e assim deverá pagar R$ 5 mil, já que os fatos foram considerados graves e ressalta-se ainda, que a maioria dos acusados são adolescentes. Além disso, as atitudes fazem parte de "tratamentos machistas e constrangedores que não podem ser admitidos em um ambiente de trabalho".

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Caso de Maradona

Em julho de 2017, Diego Maradona foi um dos convidados da Fifa para assistir à final da Copa das Confederações em São Petersburgo, na Rússia. Mas após a vitória da Alemanha sobre o Chile por 1 a 0 , o ex-jogador foi acusado por uma mulher de assédio no hotel onde ele estava hospedado.

Em um vídeo divulgado pela imprensa local, a mulher, identificada pelos sites "Life.ru" e "Ridus.ru" como Ekaterina Nadolskaya, disse que é jornalista e que gritou após Maradona tirar parte de sua roupa e ameaçar abusá-la e ainda ter oferecido 500 euros (aproximadamente R$ 1900, na cotação atual). Foi então que, segundo a jovem, o argentino a expulsou do quarto, mas ela afirmou que só sairia com a presença da polícia russa.

“Eu estava no quarto dele e simplesmente chamou a segurança, que me levantou e botou neste sofá. Quero saber por que me tiraram do quarto. Eu não entendi o que aconteceu. Eu disse que só vou sair daqui com polícia. Eu disse para ele que ia chamar a polícia, ele disse que ia chamar a segurança então. Chegou o agente dele e chamou a segurança", disse a mulher.

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O caso de Maradona na Rússia foi altamente repercutido nas mídias esportivas de todo o mundo, no entanto, não passou de uma polêmica . Ao contrário do Internacional, que foi condenado e pagará indenização, o ex-jogador não obteve nenhuma acusação no tribunal.

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