Ángel María Villar é presidente da Federação Espanhola de Futebol desde 1988
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Ángel María Villar é presidente da Federação Espanhola de Futebol desde 1988

O presidente da Federação Espanhola de Futebol, Ángel María Villar , foi detido na manhã desta terça-feira (18) por crimes de apropriação indevida de dinheiro e utilização de documentos falsos para a organização de partidas internacionais durante sua gestão.

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Além do presidente de 67 anos de idade, seu filho, conhecido como Gorka Villar, também foi preso e uma ação de busca de provas está acontecendo na sede da Federação. Empresas vinculadas à Gorka também estão sendo investigadas. Pelo menos 10 pessoas já foram detidas pela polícia espanhola no âmbito de uma operação anticorrupção, conforme informa a mídia local.

As autoridades espanholas também compareceram em outras diversas sedes de federações regionais e também em residências privadas dos envolvidos. De acordo com o jornal "El Pais", o vice-presidente econômico da Federação nacional e o presidente da federação de Tenerife, Juan Padron, também teriam sido presos.

Segundo as primeiras informações, a ação policial se trata de uma ordem do juiz anticorrupção da Audiência Nacional de Madri, Santiago Pedraz, depois de investigações iniciadas em 2016 após uma denúncia apresentada pelo Conselho Superior do Esporte.

“Essas pessoas vinculadas à federação poderiam ter sido beneficiadas, por meio de diferentes empresas, em prejuízo à Federação Espanhola de Futebol”, declarou em nota a Justiça da Espanha .

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Futebol

Ángel María Villar está no comando do futebol espanhol desde 1988, tendo sido reeleito em maio deste ano para o seu oitavo mandato na entidade. Além disso, atualmente o dirigente faz parte do Comitê Executivo da Fifa e também é o presidente em exercício da Uefa.

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O presidente da Federação Espanhola de Futebol também responde um outro processo sobre o uso não justificado de um subsídio público de 1,2 milhões de euros (cerca de R$ 4,4 milhões) destinados à projetos esportivos que nunca foram realizados em países da África e da América Central. No entanto, ainda não há uma estimativa da quantia da verba desviada dos cofres da entidade por Villar.

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