71 pessoas morreram no voo LaMia 2933 em Cerro Gordo, no departamento colombiano de Antioquia
Reprodução/Twitter/PolicíaAntioquia
71 pessoas morreram no voo LaMia 2933 em Cerro Gordo, no departamento colombiano de Antioquia

O acidente em 29 de novembro de 2016 que matou 71 pessoas, incluindo jogadores, comissão técnica e diretoria da Chapecoense, ainda é alvo de investigações da Polícia Federal. De acordo com a "Folha de S. Paulo", as autoridades buscam saber o motivo pelo qual a empresa aérea boliviana LaMia foi a contratada diante tantas outras alternativas de voos comerciais.

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Além disso, a Polícia Federal ainda investiga se os times brasileiros eram obrigados a utilizar os serviços da empresa devido mandatos de uma entidade superior, como no caso, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Na Argentina, por exemplo, a Associação do esporte no país encaminhava a carta da entidade continental na qual indicava a LaMia para o transporte.

Os quatro brasileiros sobreviventes já foram ouvidos pelos investigadores. Os três jogadores da Chape, Neto, Jackson Folmann e Alan Ruschel, tal como o jornalista Rafael Henzel foram aconselhados a manterem sigilo do conteúdo de seus respectivos depoimentos. Além da PF, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também mantém uma apuração do acidente e teria ouvido os sobreviventes da tragédia. 

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Empresa aérea boliviana

Polícia Federal investiga o motivo pelo qual a LaMia teria sido a empresa aérea escolhida
Reprodução
Polícia Federal investiga o motivo pelo qual a LaMia teria sido a empresa aérea escolhida

Antes do acidente, a LaMia já tinha dito quatro pedidos negados pela Anac de voar para o Brasil. Vale ainda lembrar que a empresa boliviana estava sem seguro pois tinha atrasado o pagamento da apólice. Outros problemas encontrados pelas investigações apontavam ainda pane seca e excesso de peso no avião . A organização tinha apenas permissão para viajar para Peru, Síria, Afeganistão, Iêmen e alguns locais da África.

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De acordo com o vice-diretor jurídico da Chapecoense , Luiz Antônio Pallaoro, o clube não teria sido procurado pela Polícia Federal. O dirigente ainda afirma que foi a própria empresa aérea que ofereceu os serviços para o transporte. "Essa informação obtive na época do acidente com os funcionários do clube", disse.

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