A seleção da Argentina vive situação incômoda nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Além de ocupar atualmente o quinto lugar, que leva apenas à repescagem, a equipe ainda tem sua principal estrela, Lionel Messi, suspenso por quatro jogos, mas esta situação pode mudar.

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De acordo com o jornal argentino "La Nación", a Fifa já colocou uma condição para que a suspensão do camisa 10 seja diminuída de quatro para duas partidas. Basta Messi ir até a sede da entidade, que fica em Zurique, na Suíça, no dia 4 de maio, e tirar fotos no local.

Messi xingou assistente brasileiro e por isso foi suspenso pela Fifa por quatro jogos
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Messi xingou assistente brasileiro e por isso foi suspenso pela Fifa por quatro jogos

Engana-se porém, que esta missão será fácil de ser cumprida. Isso porque se o Barcelona conseguir reverter a vantagem da Juventus nas quartas de final da Liga dos Campeões, que é de três gols , e avançar à sefmifinal, o sorteio pode fazer que o time catalão jogue no dia 3 de maio, ainda sem local definido.

O presidente da Federação Argentina de Futebol (AFA), Claudio Tapia, viajou para Barcelona, com o objetivo de conversar com Lionel e convencê-lo a estar em Zurique no dia 4. A AFA sabe da importância de seu principal jogador na busca por uma vaga na Copa do Mundo, ainda mais com as seleções sul-americanas cada vez mais competitivas.

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A primeira partida de suspensão já foi cumprida por Messi, na derrota para a Bolívia, e, caso tenha a punição diminuída, perderia apenas o próximo confronto, diante do Uruguai, fora de casa. Se ficar quatro duelos fora, o craque volta apenas na rodada final, contra o Equador, também longe do solo argentino.

Próximo técnico

Além de tentar convencer a Fifa a liberar o meia-atacante, a AFA também se preocupa em definir o próximo técnico da seleção, após a demissão do ex-são-paulino Edgardo Bauza. Jorge Sampaoli, ex-Chile e atualmente no Sevilla, é o favorito ao cargo, mas ele negou que já tenha tido qualquer contato com os dirigentes argentinos. Com ou sem Messi, a seleção albiceleste não terá vida fácil para se garantir em mais um Mundial.

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