Dos 77 passageiros, apenas 6 sobreviventes; três jogadores da Chape, um jornalista e dois tripulantes
Reprodução/Twitter/PolicíaAntioquia
Dos 77 passageiros, apenas 6 sobreviventes; três jogadores da Chape, um jornalista e dois tripulantes

Luiz Antonio Pallaoro, vice-presidente jurídico da Chape, afirmou que o clube e a CBF já pagaram as indenizações previstas para as famílias das vítimas no acidente. A quantia equivale ao todo, cerca de 40 salários. 28 deles eram de responsabilidade da Chapecoense enquanto os outros 12 foram pagos pela CBF.

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Agora, além do foco de reestruturação do time, a Chape dá continuidade aos trabalhos burocráticos sobre o acidente. Depois de várias tentativas de contato com a LaMia, companhia aérea responsável pelo voo, uma reunião com os representantes da seguradora da empresa está prevista para o dia 8 de fevereiro.

"Recebemos um comunicado de que há representantes do resseguro e que faremos uma reunião em fevereiro em Santa Cruz de La Sierra. A partir desta comunicação, fizemos contato e esperamos que neste dia tenhamos uma posição definitiva do seguro da aeronave e da companhia. Pela companhia de resseguros, de Londres, esperamos que traga em torno de R$ 527 mil para cada pessoa que estava no voo", disse o dirigente.

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Pallaoro ainda declarou que a Chape vem estudando a maneira mais adequada para acionar na justiça, a LaMia e o governo boliviano. O vice-presidente jurídico afirma que a ação pode ser feita no Brasil, Bolívia e até mesmo nos Estados Unidos.

"Mesmo que a LaMia não tenha capacidade de pagar, o governo da Bolívia tem, seja em dois ou 10 anos. O governo boliviano também é reponsável pelo acidente. O plano de voo foi aprovado por um órgão do governo, então, eles são corresponsáveis. Estamos estudando entrar até mesmo nos Estados Unidos, onde as coisas são mais céleres", disse.

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Indenização

"O clube já gastou mais de R$ 1,4 milhões apenas para registrar os novos jogadores nas federações. Estamos tentando um valor mais adequado em função da tragédia, mas esse é o custo que nós tivemos. E se nós temos que pagar isso, alguém tem que nos ressarcir, porque tivemos uma perda dos nossos ativos e patrimônio. Atletas que teriam mais três anos, por exemplo, no futebol, poderiam trazer lucro financeiro no futuro para a Chapecoense. Essa é a situação dos familiares também", disse Pallaoro.

O dirigente explicou que o pagamento do seguro feito pelo clube equivalia a 14 salários, os 12 mensais mais 13º salário e férias. No entanto, em caso de acidente, este número dobraria. "Cada jogador recebeu 28 salários da Chapecoense e 12 da CBF. São 40 salários. O salário é o que estava em carteira, o resto é direito de imagem, de arena e afins. Se o jogador ganhava R$ 50 mil, ganhou R$ 2 milhões à vista, já pagos", afirmou o vice-presidente jurídico da Chape.

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