Rubro-negros venceram por 2 a 0 e afundaram a equipe de Alex na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro

Menos de duas mil pessoas presenciaram o Atletiba disputado no estádio Willie Davids, neste domingo, e o futebol apresentado por Atlético-PR e Coritiba realmente não mereceu ótimo público. Em partida marcada pela falta de criatividade, o time rubro-negro fez dois gols em dois minutos no segundo tempo e segurou os 2 a 0 até o final. O triunfo é o segundo no Campeonato Brasileiro, que afunda o rival na zona de rebaixamento.
Após amargar cinco jogos sem vencer no Brasileirão, o Atlético-PR volta a acumular três pontos e agora está três jogos sem perder. Com nove pontos, a equipe passa a ocupar a décima colocação do torneio. O próximo compromisso é contra o São Paulo, pela oitava rodada, na próxima quarta-feira.
Já o Coritiba segue sem saber o que é vencer neste Campeonato Brasileiro. O péssimo início é composto por quatro empates e três derrotas e o revés no Atletiba pode dificultar ainda mais a situação da equipe coxa branca na sequência da competição. O Alviverde é o 18º colocado com quatro pontos.
O jogo - O clássico começou marcado pela falta de criatividade. Enquanto Júlio César era acionado apenas na bola aérea pelo lado coxa branca, o Atlético-PR mostrava dificuldades para passar do meio-campo. A primeira oportunidade foi do Furacão, aos 11 minutos, quando Douglas Coutinho avançou pela esquerda e chutou mascado para tranquila defesa de Vanderlei.
Com maior posse de bola, o Coxa chegou minutos depois com o capitão Alex. O camisa 10 avançou bem pelo meio e aproveitou a marcação frouxa para arriscar de pé direito, mas mandou para fora. Roni teve outras duas oportunidades: primeiro em chute longo bem defendido por Weverton, depois ao invadir a área e bater prensado.

Em seguida, as equipes passaram a se alternar no ataque. Enquanto Roni seguia concentrando as ações pelo lado direito do ataque do Coritiba, o Atlético-PR chegou bem em chutes de Otávio e Marcos Guilherme. Apesar da melhora na criação de jogadas, a primeira etapa terminou em zeros.
Já após o intervalo o contexto mudou. Nas duas primeiras vezes que visitou a área adversária, o Atlético-PR conseguiu dois gols. Aos 11 minutos, Marcos Guilherme recebeu cruzamento de Sueliton dentro da área e bateu de primeira para vencer o goleiro Vanderlei. Dois minutos depois, Natanael acertou a trave em cobrança de falta e a bola explodiu em Luccas Claro antes de entrar.
Com a vantagem conquistada de uma hora para a outra, o Atlético-PR assimilou ainda mais a postura defensiva para apostar nos contragolpes. O técnico Celso Roth colocou o atacante Geraldo em campo para dar velocidade ao time e o Coxa melhorou por alguns minutos, mas deixando cada vez mais espaço na defesa.
À medida que o tempo passava, porém, o Furacão tocava a bola no campo de ataque esperando o final da partida. A pressão do Coritiba também não tomou corpo a ponto de assustar o goleiro Weverton, exceção feita a chute de primeira de Victor Ferraz após escanteio cobrado por Alex.
O capitão alviverde inclusive fez partida bastante apagada, refletindo a dificuldade do Coritiba para criar oportunidades, e acabou substituído na segunda etapa. Sem sustos, o Atlético-PR garantiu o triunfo segurando a partida no campo ofensivo.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 2 X 0 CORITIBA
Local:
Estádio Willie Davids, em Maringá (PR)
Data:
25 de maio de 2014, domingo
Horário:
16 horas (de Brasília)
Árbitro:
Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes:
Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Rafael Trombeta (PR)
Cartões amarelos:
Cleberson, Otávio e Weverton (Atlético-PR); Júlio César, Welinton, Keirrison e Geraldo (Coritiba)
Gols:
Atlético-PR:
Marcos Guilherme aos 11, e Luccas Claro (contra) aos 13 minutos do segundo tempo.
ATLÉTICO-PR:
Weverton; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, Otávio, Bady (João Paulo) e Marcos Guilherme; Douglas Coutinho e Éderson
Técnico:
Leandro Ávila
CORITIBA:
Vanderlei; Luccas Claro, Leandro Almeida (Geraldo) e Welinton; Victor Ferraz, Chico, Baraka, Carlinhos e Alex; Roni e Júlio César (Keirrison)
Técnico:
Celso Roth