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Torcedores reclamaram nas redes sociais porque ele saiu mesmo momento em que o Atlético de Madri ficou sem técnico

O ex-jogador Diego Simeone deixou o cargo de técnico do Racing, da Argentina, e despertou nesta terça-feira a indignação de vários torcedores, que por meio do Twitter o acusam de ter "abandonado" a equipe para dirigir o Atlético de Madri.

O treinador renunciou na noite de segunda-feira, segundo Natalia Simeone, irmã e representante do ex-meia da seleção argentina e do próprio Atlético, entre outros clubes. A permanência de Simeone havia sido assegurada por Gastón Cogorno depois deste ter sido eleito, no último sábado, presidente do Racing.

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"É muita coincidência que na Espanha anunciam a saída de Gregorio Manzano (técnico do Atlético) e então vem Simeone e renuncia", disse um torcedor no Twitter. "Simeone no Atlético de Madri?? Deixou o Racing... coincidência?? Parece que não", lamentou outro.

Pessoas próximas a Simeone disseram que o treinador estava triste pelas críticas que vinha recebendo por parte de Rodolfo Molina antes deste ser eleito vice-presidente do clube. Sob o comando de Simeone, que tinha assumido o posto em junho, o Racing ganhou sete partidas, empatou dez e perdeu duas, se classificou para a Copa Sul-Americana de 2012 e quebrou assim uma sequência de nove anos sem disputar um torneio internacional.

Os torcedores, porém, pediam a Simeone maior audácia para brigar pelo título nacional e o contestavam por não ter conseguido classificar a equipe para a Taça Libertadores da América. Em 2005, Simeone retornou à Argentina após 16 anos no futebol europeu para jogar pelo Racing, do qual se diz torcedor.