Mario Yamasaki
Reprodução/Instagram
Mario Yamasaki


Meu nome é Mario Yamasaki .

Muitos de vocês nunca me viram, ou nunca ouviram falar de mim, mas muitos de vocês me conhecem arbitrando lutas do UFC. Sou lutador, nasci em uma família de lutadores e me tornei mais conhecido como o árbitro brasileiro do UFC, o homem do coraçãozinho. Nascido em São Paulo, e claramente criado no tatame; Faixa Preta de BJJ (6º  Dan) FPJJ, Faixa Preta de Judô (4º  Dan) IJF; meu irmão Fernando é também Faixa Preta (5º  Dan) de Judô (7º Dan) Faixa Coral de BJJ. Já meu pai, Faixa coral (9º  Dan) de Judô, arbitrou em vários campeonatos internacionais como: Jogos Olímpicos, Mundiais e etc, envolvido em lutas de MMA no Brasil desde os anos 80.

Comecei a dar aulas de Judô com 15 anos e a arte marcial me ensinou a ter coragem, honra, caráter, disciplina e não fugir dos meus problemas, mas isso só fui entender mais tarde quando me mudei para os EUA.

Atuei no UFC por 21 anos, trabalhei para a maioria dos eventos mundiais, como: PFL, Bellator, Strikeforce, WEC, Elitexc e Pride. Também sou sócio fundador de 15 academias que levam o nome da família, Yamasaki Academy. Treinamos várias entidades do exército Americano, serviço secreto, DEA e Polícia local, aparições em novelas, filmes e propagandas.

Dia 25/11 marcou meu retorno ao octógono! Já arbitrei mais de 800 lutas, em 1998, ajudei a trazer o UFC ao Brasil, e com o apoio do “Big” John McCarthy, no dia 7 de maio de 1999, estreava como árbitro no UFC 20.

Estou muito contente pelo convite do meu amigo Índio Brasileiro de fazer parte do iG , e poder passar um pouco das minhas experiências mundo afora e o que o esporte, em particular o “MMA”, me proporcionaram.


Vou falar sobre o que acontece no cenário atual no mundo das lutas, um pouco do passado, dos bastidores e contar minha trajetória de como mudei minha história, de um brasileiro, classe média-baixa, com um sonho de ficar rico e ir morar fora.

Como cheguei nos EUA sem falar inglês, com mil dólares no bolso e sem conhecer ninguém; meu primeiro trabalho foi entregar jornais nas casas de madrugada, dirigi caminhões, limousine, fui garçom e gerente de hotel… Foi aí quando decidi empreender, abri: academias, baladas, restaurantes, pedreira de granito, marmoraria, sucata, distribuição de alimentos e etc. Fiquei milionário… mas o destino mudaria tudo: quebrei e perdi tudo o que havia conquistado nestes anos todos de trabalho duro. Levei mais 10 anos para voltar, mas isso eu vou contar entre notícias do MMA nas próximas postagens…

Está pronto? Vamos à luta!

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