Chefão da F1 é acusado de subornar ex-banqueiro em US$ 50 milhões

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Em 2006, o banco possuía 48% das ações da SELC Holdings, que controlava as receitas advindas dos direitos comerciais da F1 antes do grupo CVC. Gribkowsky foi o responsável por intermediar as vendas das ações ao CVC, mas teria recebido de Ecclestone a quantia de US$ 50 milhões para não fazê-la corretamente. O ex-banqueiro está preso desde o início do ano, por ter persuadido o BayernLB a realizar a venda sem uma avaliação correta do real valor da transação. Gribkwosky é acusado de fraude, corrupção e suborno, e alega que o dinheiro recebido por ele foi pago por Bernie Ecclestone.
O presidente da FOM nega que tenha qualquer envolvimento com a transação. “Não fiz nada, não faço ideia de quais acusações eles podem me fazer”, disse Ecclestone, em entrevista ao jornal britânico The Times . “Fiz tudo o que tinha que fazer durante a investigação e cooperei totalmente com os responsáveis na Alemanha. Até onde sei, não há problemas”, completou.
De acordo com outro jornal inglês The Guardian
a decisão da justiça alemã sobre se Ecclestone será chamado para depor na corte sairá nesta quarta. Caso o chefão da F1 seja chamado, a provável acusação será de ter sido cúmplice de Gerhard Gribkowsky na avaliação propositadamente errada dos valores das ações da F1.
O jornal londrino Telegraph
acredita que tenha sido oferecida uma redução de pena para Ecclestone, caso ele cooperasse e oferecesse provas contra Gribkowsky. Nesse caso, a punição poderia ser apenas uma multa em dinheiro. “Contanto que não seja muito”, brincou Ecclestone, que logo depois ressaltou: “Estou apenas brincando.”