23 anos depois da morte de Ayrton Senna, a marca com o nome do maior piloto da história do Brasil é a segunda mais bem sucedida do país no âmbito esportivo. Com lucro anual estimado em cerca de R$ 38 milhões, fica atrás apenas da marca Pelé. Mas, por trás do sucesso, há três mulheres que mantêm o legado do tricampeão mundial de Fórmula 1.
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A irmã do piloto, Viviane Senna Lalli, foi uma das responsáveis pela fundação do Instituto Ayrton Senna (IAS), seis meses depois do acidente em Ímola, durante o GP de San Marino. Aos 58 anos, hoje é presidente da ONG que beneficia mais de duas milhões de crianças brasileiras através da educação.
Além de Viviane, sua filha Bianca Senna também é uma das componentes ativas no Instituto. Aos 33 anos, a sobrinha do ídolo do automobilismo é diretora do departamento de branding e responsável pelas ações que envolvem as marcas do piloto, do Instituto e Senninha.
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Instituto
Recentemente, em uma entrevista à "BBC", o ex-diretor de negócios do IAS alegou que a receita total de venda de produtos ligados ao nome de Ayrton com a soma de campanhas gira em torno de R$ 854 milhões à R$ 1,4 bilhões. "O que obtemos da venda é uma pequena parte disso, em geral 5% a 15% do preço total da mercadoria. Pelo menos no caso dos produtos Senninha".
O objetivo principal da intituição de Senna é "melhorar a qualidade da educação no Brasil", contam os diretores. O IAS atua com mais de 1,8 milhões de crianças em mais de 700 cidades de 19 estados brasileiros.
Os produtos Senna são divididos em materiais audiovisuais, produtos com sua assinatura ou imagem em camisas, bonés, capacetes e sapatos. Além disso, existe o Senninha, história em quadrinhos inspirada no ex-piloto, que estampa produtos e brinquedos infantis, tal como embalagem de chocolates.
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Por fim, outra mulher que possui impacto na marca de Ayrton Senna é Neide Senna da Silva, a mãe do tricampeão. No entanto, ela raramente aparece em público, mas cada uma das decisões tomadas na instituição são antes consultadas pela progenitora.